sábado, 26 de janeiro de 2008

O meu olhar sobre os fantoches. Por que confeccionar fantoches?


Os primeiros fantoches que (co-)produzi foram em 1999, auxiliando minha coordenadora na época (a Tê), na Escola Cirandar. Os fantoches foram confeccionados para trabalhar com um projeto baseado no Sítio do Picapau Amarelo, a base da cabeça era de isopor, modelada com durepox e o corpo, de tecido.

Durante o início da minha trajetória como professora, trabalhando em turmas da Educação Infantil, eu confeccionei bonecos que personificavam as figuras que davam um toque mágico aos projetos. Assim, fiz a Bruxa Dinorá, o Rato Escondedor de Sementes e outros.

Alguns anos depois, uma amiga, a Lelei, também professora, me pediu, incentivou e deu o ponta pé inicial na modelagem dos fantoches que faço atualmente. Ela trabalhou com base num projeto composto por vários personagens das clássicas histórias infantis. A Lelei encomendou um fantoche para cada personagem (Chapeuzinho Vermelho, Alice, Peter Pan, Gato de Botas, ...). E assim, tudo começou... (Valeu, Lelei!)

Minha percepção acerca dos fantoches comercializados comumente não era(é) muito boa. Os fantoches de feltro, no geral, têm aspecto bidimensional (são achatados mesmo!), tem um acabamento simples e sem a caracterização do corpo inteiro - não têm pernas e, muitas vezes, nem corpos.

A modelagem que criei, a partir de meus desenhos, corte, costura e experimentação, trazem fantoches de feltro que meu olhar aprecia mais: fantoches tridimensionais, com aspecto mais completo e com detalhes que realçam as características dos personagens.

Conto com este diferencial para que meus fantoches encantem crianças e adultos que trabalham e/ou convivem com crianças!

Abraço a tod@s,
Ju